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Um morador contou que tem percebido mais andarilhos e pessoas com problemas com drogas e alcoolismo na rua. Na semana ada, ele disse que viu um grupo de cinco pessoas perto do Fort Atacadista e outras duas andando em direção ao porto. “Isso, infelizmente, ninguém vai dar conta”, disse, criticando a eficácia da operação.

Na rua Tijucas há pontos usados pelos moradores de rua em frente aos comércios. Na calçada de uma loja fechada há móveis velhos, roupas, lixo e outros entulhos. Imóveis abandonados também servem como abrigo para os andarilhos. No trecho perto do porto, um prédio desocupado foi alvo de furtos e outro virou lixão.

As duas construções serão demolidas para as obras da via Portuária. A própria rua Tijucas tem previsão de receber um projeto de revitalização, integrando as melhorias feitas no largo da Igreja Matriz, na avenida Marcos Konder e no calçadão da Hercílio Luz. O projeto ainda depende de captação de recursos e licitação.

Monitoramento

Por meio da secretaria de Segurança, a prefeitura de Itajaí informou que monitora a situação de migração de moradores de rua na região do Matadouro para outros locais. Segundo o município, essa migração é “natural e esperada”. A prefeitura diz que está mapeando os locais para ações futuras.

Na sexta ada, houve a terceira fase da operação Recomeço com abordagens no São Vicente, atendendo pedido de moradores e comerciantes.

O foco foi na abordagem social, atendendo pessoas em situação de vulnerabilidade. O trabalho resultou em 12 moradores de rua encaminhados ao Centro Pop para acolhimento e encaminhamentos a serviços.

De acordo com o prefeito Robison Coelho (PL), a operação seguirá nas próximas semanas. “Nós iremos pra todos os bairros da cidade. É de madrugada, é de dia, é de tarde, é de noite. Não tem horário. Nós vamos trabalhar incansavelmente para proteger as famílias de Itajaí”, comentou.