MOBILIDADE 46572r

Banco Mundial libera US$ 590 milhões para obras de mobilidade em SC 11d19

Recursos são para o Estrada Boa, prevenção a desastres e Promobis 31735u

Recursos para o Promobis são os que têm a liberação mais avançada (Foto: Divulgação/GOVSC)
Recursos para o Promobis são os que têm a liberação mais avançada (Foto: Divulgação/GOVSC)

A comitiva de Santa Catarina apresentou mais de US$ 590 milhões em projetos para investimentos do Banco Mundial em obras no estado. A missão oficial a Washington (EUA) já teve sinalização positiva da instituição internacional para a liberação dos recursos. São US$ 300 milhões para o Estrada Boa, que prevê recuperação e manutenção de rodovias estaduais e mobilidade na Grande Florianópolis, mais US$ 200 milhões para o Santa Catarina Resiliente e Protegida, com obras e equipamentos de prevenção a desastres, desassoreamento e barragens, além de US$ 90 milhões para o Promobis, que contempla ações de mobilidade na região da Amfri, como o túnel entre Itajaí e Navegantes. O retorno da comitiva está previsto para sábado, com chegada a Santa Catarina no domingo.

O programa Estrada Boa, em estágio avançado de implantação, prevê US$ 300 milhões em financiamento do Banco Mundial e contrapartida de US$ 75 milhões. Os próximos os incluem a aprovação da operação pelo Senado Federal, com expectativa de do contrato no início do próximo semestre.

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Na área de emergência climática, a reunião resultou na sinalização de aumento do valor de US$ 149 milhões para US$ 200 milhões. O projeto Santa Catarina Resiliente e Protegida, apresentado com meta inicial de US$ 119,2 milhões e contrapartida de US$ 29,8 milhões, prevê obras estruturantes e estudos técnicos voltados à gestão de riscos e prevenção de inundações, especialmente no Vale do Itajaí.

Na Agricultura, foi levado o projeto SC Rural 2, com financiamento de US$ 120 milhões e contrapartida estadual de US$ 30 milhões. O foco é o aumento da renda, competitividade e enfrentamento a eventos climáticos extremos por meio da inovação tecnológica e da melhoria dos serviços públicos. O SC Rural 2 prevê que metade do valor seja aplicado diretamente em apoio aos produtores, com projetos de melhoria nas propriedades sem necessidade de reembolso.

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Nesta sexta-feira, o governador Jorginho Mello (PL) continuou liderando a comitiva na capital dos Estados Unidos e se reuniu com a embaixadora do Brasil em Washington, ao lado do secretário Executivo de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, Paulo Bornhausen, e dos prefeitos de Itajaí e Balneário Piçarras, Robison Coelho (PL) e Tiago Baltt (MDB), respectivamente presidentes do CIM-Amfri e da Amfri.

 

FINANCIAMENTO DO BANCO MUNDIAL

•US$ 300 milhões para o Estrada Boa (recuperação e manutenção de rodovias estaduais e mobilidade na Grande Florianópolis)

•US$ 200 milhões para o Santa Catarina Resiliente e Protegida (obras de prevenção a desastres, desassoreamento e barragens)

•US$ 90 milhões para o Promobis do CIM-Amfri (transporte coletivo regional, túnel e mobilidade em Balneário Camboriú)

 

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CONTRAPARTIDAS DO ESTADO

•Estrada Boa: US$ 75 milhões

•Resiliência: US$ 29,8 milhões

•Promobis: US$ 30 milhões

 

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Entrevista com Paulinho Bornhausen l3e

“O programa de mobilidade elétrica, que começa na região da Amfri, já está aprovado pelo Banco Mundial” 6z192q

Quais os projetos apresentados ao Banco Mundial?

Paulinho Bornhausen: São projetos aprovados ou em tramitação, mas ainda sem desembolso. São iniciativas com encaminhamento final para aprovação, ando pelas autoridades brasileiras, além de outras propostas solicitadas pelo governador para o futuro, como as da região da Grande Florianópolis, com previsão de aporte de 200 milhões de dólares. Somando tudo, conseguimos ultraar 500 milhões de dólares. O mais importante é que cada programa, como o Estrada Boa — que já foi iniciado pelo Estado e agora contará com aporte do banco — é inclusivo. Além de melhorar as rodovias, tem foco na segurança viária, com ações voltadas à redução de acidentes fatais em Santa Catarina.

O Estrada Boa tem um diferencial no contrato, com a empresa responsável também pela manutenção?

Paulinho: Sim, ele contempla a resiliência climática e adota um novo modelo de manutenção das rodovias. As empresas serão responsáveis pelas obras e também pela manutenção por 10 anos. Assim, o Estado contará com estradas em boas condições continuamente, sem a necessidade de contratar serviço por serviço. Qual é a vantagem disso? Quando não há manutenção regular, o custo para recuperação chega a 4 dólares por metro. Com manutenção contínua, cai para 1 dólar. Esse é um ponto que o governador enfatizou bastante e o banco foi assertivo. O programa é excelente.

Há também algum programa voltado para manter o jovem no campo?

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Paulinho: Sim. O programa da Agricultura é uma evolução de outras iniciativas que o banco já apoiou em Santa Catarina. Foram três programas anteriores, e agora o foco é a permanência dos jovens nas propriedades. A ideia é que eles se tornem empreendedores digitais, capazes de gerir os negócios da família e gerar renda diretamente na propriedade. O objetivo é formar empresários rurais de alta qualidade. São programas já consolidados.

Como está o andamento do Promobis?

Paulinho: O programa de mobilidade elétrica, que começa na região da Amfri, já está aprovado pelo Banco Mundial e aguarda os trâmites finais no governo brasileiro. O valor é de 120 milhões de dólares, incluindo recursos para o túnel, já garantidos pelo banco. Esses recursos para a PPP já estão dentro do financiamento da Amfri. O governo estadual está aportando 24 milhões de dólares no projeto para garantir sua execução com estabilidade e segurança financeira. Além disso, o governador garantiu 200 milhões de dólares para projetos de mobilidade na Grande Florianópolis e o banco já incluiu esse valor no seu orçamento. Também foram incluídas ville e Blumenau, com projetos ainda em fase inicial, mas que terão recursos garantidos futuramente. Esses valores, no entanto, não estão nessa conta atual.

Como o senhor avalia o resultado da missão catarinense ao Banco Mundial?

Paulinho: A viagem foi muito proveitosa. No Banco Mundial e no IFC — o braço privado da instituição — houve sinalização clara de apoio aos grandes projetos de Santa Catarina, com possibilidade de acompanhamento sob a marca do banco. Discutimos iniciativas como a Via Mar, as ferrovias e a ligação de Itajaí ao ramal de Araquari, essencial para integrar os portos. Outras ferrovias também fazem parte do plano estadual, que está quase pronto. A missão reforçou uma parceria de muitos anos com o banco, agora renovada com potencial de captar muitos recursos. É uma parceria vantajosa: o custo do dinheiro do Banco Mundial é muito menor do que qualquer linha estadual, federal ou externa. Trata-se da melhor opção para financiamentos de longo prazo, com ampla carência e juros mais baixos que qualquer outro tipo de operação financeira.




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