Uma operação que investiga suspeitas de fraudes em licitações públicas teve ordens judiciais cumpridas em cidades da região nesta quarta-feira. Na região, ordens de busca e apreensão foram cumpridas em Balneário Camboriú, Barra Velha, Itapema e Itajaí.

Conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pelo Grupo Especial Anticorrupção (Geac), a ação teve como alvos servidores públicos e empresários suspeitos de integrar um esquema que manipulava processos de compras feitos por prefeituras. Os nomes dos alvos da operação não foram divulgados.

O Gaeco cumpriu 33 mandados de busca e apreensão em 19 cidades de Santa Catarina: Balneário Camboriú, Barra Velha, Blumenau, Brusque, Campo Alegre, Campos Novos, Correia Pinto, Gaspar, Guaramirim, Itajaí, Itapema, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Lages, Luzerna, Monte Carlo, Pouso Redondo, Salto Veloso e São Bento do Sul.

Essa é a segunda fase da operação batizada de “Pactum” conduzida pelo Gaeco de Ituporanga, Joaçaba e São Bento do Sul, com as ordens judiciais expedidas pelas Varas Regionais de Garantias de Rio do Sul, Caçador e Mafra. As investigações seguem em sigilo.

A operação desta quarta deu sequência à investigação iniciada em agosto do ano ado, que apurou possíveis fraudes em licitações de Concórdia, no oeste catarinense. Segundo o Ministério Público, novas provas indicam a formação de associação criminosa, com indícios de manipulação de licitações, corrupção ativa e iva, além de advocacia istrativa – quando um servidor interfere ilegalmente em processos em benefício de terceiros.

Conforme o MP, os investigados interferiam nas licitações em favor de seus chegados. Na primeira fase da operação, as ordens judiciais foram cumpridas em residências e sedes de empresas em Camboriú, Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Ascurra, Laurentino e Coronel Vivida (PR).