MERCADO AQUECIDO 3a6e5l
Valorização imobiliária de Itajaí supera ritmo de BC e Itapema 2ki68
Itajaí já registra, em 2025, valorização de 6,13%; média nacional ficou em 2,89% 45n50

Itajaí consolidou a quarta posição nacional no ranking FipeZap de valorização imobiliária, se mantendo no top 4 desde novembro, atrás apenas da líder Balneário Camboriú, Itapema e Vitória (ES), e na frente da capital Florianópolis.
No relatório referente aos preços dos imóveis em maio, Itajaí registrou valor médio de R$ 12.532 do metro quadrado residencial. A valorização soma 13% em 12 meses, entre as mais altas do país, e 6,13% em 2025, taxa maior que a das vizinhas BC (5,73%) e Itapema (5,95%) e acima da média nacional, que foi de 2,89%.
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Em 2024, Itajaí fechou o ano com alta de 12% de valorização, pelo ranking FipeZap. A taxa foi ainda maior, de 15%, segundo levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em resultado que colocou a cidade na vice-liderança entre 12 municípios no sul do Brasil.
Na pesquisa, Itajaí também ganhou destaque no Valor Geral de Vendas (VGV), que soma os valores de todos os apartamentos de um prédio. O crescimento foi de 35% nesse critério, 21% acima da média das cidades pesquisadas.
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Para a prefeitura, o aquecimento do setor é fruto do crescimento populacional de Itajaí, do investimento em obras públicas e do mercado de alto valor agregado da construção civil. Por parte do município, há ações pra estimular o ambiente de negócios, integrando empresas, trabalhadores e o setor público.
Uma das medidas mais recentes é o programa de desburocratização, pra agilizar a aprovação de projetos e licenças de construção. O período de análise de projetos pela secretaria de Urbanismo ou para três dias, em processo autodeclaratório online. Antes, a espera era de 60 a 180 dias pra aprovação.
Com a nova regulamentação, a construção de casas e prédios residenciais até 400m2 e prédios comerciais de até 750m2 tem a análise agilizada em até três dias úteis, o que deve estimular o crescimento urbano de Itajaí. Ainda para 2025, mais digitalizações e menos burocracia na tramitação de documentos são previstas.