O objetivo da visita foi aprofundar o intercâmbio técnico e discutir inovações aplicadas a projetos da FG Empreendimentos, como o Senna Tower — futuro prédio mais alto da América Latina.

Durante a agenda, a engenheira  Stéphane foi recebida no Schindler Innovation Lab, localizado em Ebikon, onde apresentou as soluções técnicas do Senna Tower para um grupo formado por líderes internacionais da engenharia de transporte vertical. O laboratório suíço é um centro de excelência e desenvolvimento tecnológico voltado a soluções para arranha-céus, com foco em sistemas como o myPORT, que combina tecnologia inteligente e eficiência operacional.

A engenheira detalhou o conceito, os desafios estruturais e os sistemas técnicos do Senna Tower, reforçando a necessidade de soluções que acompanhem o avanço dos empreendimentos em altura.

“Estamos falando de empreendimentos que desafiam os limites da engenharia e da arquitetura. Precisamos de soluções em transporte vertical que acompanhem essa ambição — com tecnologia de ponta, rapidez, segurança e um design compatível com o nível de sofisticação que esses projetos exigem”, afirmou Stéphane.

Além da altura, a proposta do Senna Tower tem chamado atenção por sua abordagem arquitetônica e simbólica. O projeto não se limita à escala técnica, mas busca integrar valores sociais e urbanos em sua concepção.

“O projeto Senna Tower está deixando claro: o Brasil tem voz na engenharia mundial. E essa voz está sendo ouvida — e respeitada — nos centros mais avançados do planeta”, finaliza Stéphane.

A Talls Solutions, responsável pela estrutura técnica do projeto, tem atuado de forma estratégica no desenvolvimento de soluções específicas para edifícios altos.

Durante a visita, engenheiros suíços destacaram a importância dos elevadores como elemento-chave no desempenho funcional e na viabilidade de edifícios com grande altura.

“Os elevadores são o coração funcional de um arranha-céu. Sua performance afeta o conforto diário dos moradores, o consumo de energia e até a viabilidade econômica do empreendimento”, explicou um dos especialistas da Schindler.